terça-feira, 17 de maio de 2011

A comida nos une

Dia de folga - segunda-feira, é dia de inventar, fazer coisas gostosas pra comer, já que é o nosso dia livre. Eu fiz uma comida estilo norueguêsa: bife, molho, legumes e batata. Ficou muito gostoso, mas pra completar o dia, fiz cupcakes de chocolate - e desta vez não posso ter muitos méritos, porque era de "caixinha" - até a cobertura eu comprei pronta, pra experimentar. E ficou muito bom.
E o melhor foi que o meu amor fez pãezinhos integrais, com aveia -  muito bons. Ficaram bem macios e ótimos com queijo e presunto.
O chato é que logo a tarde eu já fiquei sozinha, porque o Toby foi pra Tuxtla - está pintando a casa que vamos alugar lá, porque queremos nos mudar até o fim do mês. Então eu chamei as meninas aqui da base pra virem comer os pãezinhos e cupcakes aqui comigo, e assistir Criminal Minds (meu programa favorito ultimamente, rs). Elas adoraram...



terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia das Mães


ANTES DE SER MÃE 
Silvia Schmidt

Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.

 Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então, eram coisas em que eu não pensava.


Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda. 


Antes de ser mãe,eu nunca tive quesegurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. 

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe. 


Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante. 


Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda , cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. 

Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe! 



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Minhas últimas invenções

Cor-de-rosa
Muffins com cranberries
Cupcakes para receber o grupo do AEI
Grupo do Aventuras Étnicas Interculturais

Carrê recheado
(com ameixa seca e salsinha - receita da Ana M. Braga)
Spaghetti Lasagne

terça-feira, 3 de maio de 2011

A gente tem que acompanhar

Provavelmente a maioria das mulheres não sabe muita coisa sobre futebol, a não ser de 4 em 4 anos, quando tem a Copa do Mundo - aí a gente sabe muito, por exemplo: o jogador mais forte, o mais bonito, o mais feio, o baixinho, o mais alto.. nessa época aprendemos muito sobre futebol, rs. Enfim acho que sabem do que eu estou falando, né.
Mas eu venho mudando nos últimos tempos. Na verdade, de 4 anos pra cá eu mudei muito: me casei. E aí tudo mudou - até mesmo o meu interesse por futebol, e vários outros esportes. E sabe por quê? Porque quero acompanhar meu esposo. Não que eu queira fingir pra ele que também gosto, ou que faça isso à força. Só penso que é legal saber quem são os jogadores do time dele, em que lugar do campeonato estão, sentar junto pra assistir um jogo (ainda que eu fique lendo um livro, ou com o computador no colo), entender um pouco mais pra poder conversar com ele sobre esportes. Até aprendi mais as regras do futebol, inclusive sobre hockey e as diferentes modalidades do esqui - porque todo norueguês é apaixonado por esquis, e eu tive que aprender muito sobre o esporte, até como esquiar - ainda que não muito bem.
Toda mulher deveria se interessar um pouco em acompanhar o marido - aprendendo um pouco do esporte favorito dele, vendo um jogo juntos ou pelo menos apoiando-o deixando que pelo menos assista aos jogos e pratique o esporte de vez em quando. Porque tem muita mulher que não deixa o marido nem jogar, nem ver partidas de futebol na tv.
O efeito de não apoiarmos é que sempre vamos usar o futebol, ou qualquer outra coisa, como motivo pra brigar. Ao invés de usarmos isso pra nos aproximarmos mais um do outro e demonstrar que nos interessamos por aquilo que o outro gosta. E fazendo isso, vamos poder cobrar do outro que também demonstre seu interesse pelas coisas que gostamos. Não temos que começar a fazer tudo que o outro faz, basta se mostramos que respeitamos o que é importante pra cada um.

só pra pensar:
Você sabe quem é Murici Ramalho? E Zé Love? Já ouviu falar em um time que se chama Schalke 04? E o goleiro Ochoa - de onde ele é?
Ah, te peguei hein...rs